Tipos e
harmonização
Ao contrário
do que se imagina, a versatilidade da pimenta é altíssima, assim como a forma
que o consumidor encontra o produto no mercado. Existe pimenta desidratada, em
molho, em conserva, in natura e em flocos. Suas sementes, após a maceração,
ganham as prateleiras dos supermercados na forma de pó.
A sua
utilização é tão finita quanto à imaginação de quem cozinha. No entanto,
deve-se atentar para o sabor e o ardor do tipo escolhido. Cautela é a
palavra-chave.
A técnica
empregada na cocção, a combinação de sabores, texturas e até cores são fatores
a serem analisados antes de decidir que pimenta pôr à mesa, e em que formato a
iguaria será empregada. É sempre bom ter em mente o que se pretende obter ao
fazer uso da pimenta: elas podem apenas realçar o sabor de um determinado alimento,
assim como empregar uma sensação em quem a saboreia.
Apesar de
serem mais comuns em pratos salgados, pimentas também podem ser usadas em
doces, tais como: compotas, geleias, chocolates, mousses, etc. Neste caso, é
importante levar-se em consideração o conceito de harmonização, usando aquelas
que mais se adequam, como por exemplo, a pimenta da Jamaica.
Veja uma
tabela para ajudar na decisão:
Pimentas
no Brasil
A exemplo do
que se vê nos demais países do mundo, o brasileiro ama pimenta. Os nordestinos,
principalmente os baianos, fazem do seu uso algo quase que obrigatório. Na
cozinha soteropolitana, o uso da pimenta está tão arraigado que é praticamente
impossível imaginar o sabor de um acarajé sem o seu já famoso “calor”. Lá, a
pimenta é deixa de ser um mero coadjuvante para ganhar ares de protagonista.
No Brasil,
as pimentas mais utilizadas são: pimenta-do-reino, dedo-de-moça, pimenta rosa
(que, na realidade, nem é pimenta de verdade), de cheiro, malagueta, biquinho e
cambuci.
Por Matheus Costa