Quando o assunto é pimenta, é natural que o México seja primeiro lugar a surgir
em nossas mentes, afinal de contas, é de lá que a maioria das mais variadas
espécies veio. Mas vale lembrar que as Américas, em geral, são o berço deste rico
ingrediente.
Apesar de o
seu uso ser bastante difundido do lado de cá do planeta, apenas após as grandes
navegações o restante do mundo teve acesso ao famoso ingrediente.
Hoje, são
inúmeras as variedades de pimentas decorrentes principalmente de cruzamentos
genéticos. E, por isso, não seria exagero afirmar que a pimenta é, atualmente,
um dos insumos mais usados na gastronomia, ficando atrás somente do sal –
comparação feita quando se leva em consideração sua utilização como condimento.
Nutrição
e propriedades terapêuticas
Além de muito saborosas, pimentas também apresentam grandes
benefícios para a saúde, podendo ser considerado, inclusive, um alimento
funcional. Rica em vitaminas A, B, C e E, o tempero é fonte ainda de diversos
componentes nutricionais, como o licopeno, a capseicina e o betacaroteno, além
de minerais como potássio e zinco.
Com todas essas substâncias, vários são os benefícios a
serem obtidos. Eis alguns exemplos:
• Controle do colesterol;
• Queima de calorias (a pimenta atua como termogênico);
• Antioxidante (estimula a produção de radicais livres,
retardando o envelhecimento);
• Evita a formação de células cancerígenas;
• Facilita a digestão;
• Dificulta a formação de coágulos sanguíneos;
• Previne a artrite.
Contudo, assim como qualquer outro alimento, seu uso deve
ser feito de forma moderada.
A escala
de Scoville
A sensação picante é, sem dúvida, a principal característica
da pimenta. Entretanto, existem algumas espécies onde este nível de ardor é tão
baixo que se torna quase imperceptível ao paladar, a exemplo do pimentão. Por
outro lado, na famosa malagueta, o ardor é tão alto que se seu uso não for
sabiamente dosado, a sensação pode deixar de ser um prazer para se tornar um
incômodo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário