segunda-feira, 3 de junho de 2013

La Bella Polenta

Diz-se que a polenta é anterior ao surgimento do pão. Os egípcios já faziam uma espécie de polenta com outros grãos. Na época do Império Romano grãos de fava ou farro eram esmigalhados para compor a polenta, então.


A partir de 1875 houve um número substancial de italianos que migraram para o Brasil e, junto deles, carregaram a cultura de sua região de origem: costumes, modos de vida, hábitos alimentares, o dialeto, dentre outras particularidades. Ao falar em hábitos alimentares, impossível não lembrar da polenta.


A polenta, principalmente para aqueles oriundos do Vêneto, era um alimento de base, assim como no país de origem. Ainda hoje é um prato que se faz presente fortemente entre os colonos italianos que se estabeleceram no Rio Grande do Sul.

A polenta é feita a partir de farinha de milho, geralmente moída na pedra, cuja receita, além do ingrediente principal, leva apenas água e sal. O primeiro prato é a polenta cozida, recém tirada do fogo, consumida com queijo ou carnes fritas por imersão. Ah, polenta, radicci cotti, carne de caças frita e queijo. Que perdição!

Mas, se sobrar, pode-se fritar ou chapear retângulos de polenta, geralmente comendo-se com queijo. E, sim, ela é consumida, também, fria. A casquinha que fica no fundo da panela do cozimento é uma diversão e, às vezes, uma disputa. Polenta, boas lembranças. Acho que vou fazer polenta para o meu jantar...


Curiosidade: Em Monte Belo do Sul, no Rio Grande do Sul, há um festival de polenta, o chamado Polentaço, com competição entre as melhores esculturas em polenta.


Por Jonas Rossatto

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