Diz-se que a polenta é anterior
ao surgimento do pão. Os egípcios já faziam uma espécie de polenta com outros
grãos. Na época do Império Romano grãos de fava ou farro eram esmigalhados para
compor a polenta, então.
A partir de 1875 houve um número
substancial de italianos que migraram para o Brasil e, junto deles, carregaram
a cultura de sua região de origem: costumes, modos de vida, hábitos
alimentares, o dialeto, dentre outras particularidades. Ao falar em hábitos
alimentares, impossível não lembrar da polenta.
A polenta, principalmente para
aqueles oriundos do Vêneto, era um alimento de base, assim como no país de
origem. Ainda hoje é um prato que se faz presente fortemente entre os colonos
italianos que se estabeleceram no Rio Grande do Sul.
A polenta é feita a partir de
farinha de milho, geralmente moída na pedra, cuja receita, além do ingrediente
principal, leva apenas água e sal. O primeiro prato é a polenta cozida, recém
tirada do fogo, consumida com queijo ou carnes fritas por imersão. Ah, polenta,
radicci cotti, carne de caças frita e queijo. Que perdição!
Mas, se sobrar, pode-se fritar ou
chapear retângulos de polenta, geralmente comendo-se com queijo. E, sim, ela é
consumida, também, fria. A casquinha que fica no fundo da panela do cozimento é
uma diversão e, às vezes, uma disputa. Polenta, boas lembranças. Acho que vou
fazer polenta para o meu jantar...
Curiosidade: Em Monte Belo do
Sul, no Rio Grande do Sul, há um festival de polenta, o chamado Polentaço, com
competição entre as melhores esculturas em polenta.
Por Jonas Rossatto
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