quarta-feira, 19 de junho de 2013

O Mundo das Pimentas - Parte II

Tipos e harmonização
Ao contrário do que se imagina, a versatilidade da pimenta é altíssima, assim como a forma que o consumidor encontra o produto no mercado. Existe pimenta desidratada, em molho, em conserva, in natura e em flocos. Suas sementes, após a maceração, ganham as prateleiras dos supermercados na forma de pó.


A sua utilização é tão finita quanto à imaginação de quem cozinha. No entanto, deve-se atentar para o sabor e o ardor do tipo escolhido. Cautela é a palavra-chave.

A técnica empregada na cocção, a combinação de sabores, texturas e até cores são fatores a serem analisados antes de decidir que pimenta pôr à mesa, e em que formato a iguaria será empregada. É sempre bom ter em mente o que se pretende obter ao fazer uso da pimenta: elas podem apenas realçar o sabor de um determinado alimento, assim como empregar uma sensação em quem a saboreia.

Apesar de serem mais comuns em pratos salgados, pimentas também podem ser usadas em doces, tais como: compotas, geleias, chocolates, mousses, etc. Neste caso, é importante levar-se em consideração o conceito de harmonização, usando aquelas que mais se adequam, como por exemplo, a pimenta da Jamaica.

Veja uma tabela para ajudar na decisão:


Pimentas no Brasil
A exemplo do que se vê nos demais países do mundo, o brasileiro ama pimenta. Os nordestinos, principalmente os baianos, fazem do seu uso algo quase que obrigatório. Na cozinha soteropolitana, o uso da pimenta está tão arraigado que é praticamente impossível imaginar o sabor de um acarajé sem o seu já famoso “calor”. Lá, a pimenta é deixa de ser um mero coadjuvante para ganhar ares de protagonista.


No Brasil, as pimentas mais utilizadas são: pimenta-do-reino, dedo-de-moça, pimenta rosa (que, na realidade, nem é pimenta de verdade), de cheiro, malagueta, biquinho e cambuci.

Por Matheus Costa

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