Numa boa cozinha não bastam
apenas um bom cozinheiro ou chef, inúmeros utensílios e panelas de qualidade. É
preciso, primordialmente, levar em consideração a essência da cozinha: os
ingredientes. São eles que, juntamente com a expertise dos profissionais que os
manipulam e os utensílios adequados disponíveis, darão o rumo e a definição de
onde se pretende chegar, isto é, o prato final que o comensal degustará.
Há que se pensar, muito mais do
que simplesmente ir até o supermercado ou centros de distribuição de alimentos,
como as Ceasa’s, na origem destes ingredientes, quais são os produtores e de
que forma eles disponibilizam os mesmos, desde a produção até a distribuição
nas empresas beneficiadoras dos alimentos, como os restaurantes, por exemplo.
A busca por ingredientes cuja
origem seja de produtores que respeitem o ambiente, como forma de
desenvolvimento sustentável, preservando a biodiversidade local e sua cultura tem
sido cada vez maior, seja pela qualidade ou mesmo pela valorização do mercado
consumidor.
Apenas desta forma poderemos
contribuir para manter a diversidade do planeta. Segundo o criador do movimento
Slow Food, o sociólogo italiano Carlo
Petrini, em artigo publicado na Revista Prazeres da Mesa de Junho de 2012, “a
diversidade é a maior força criadora do planeta. É a única condição que permite
manter e transmitir um patrimônio extraordinário de conhecimento para as
gerações futuras”.
Leia +
Slow Food: princípios da nova Gastronomia, de Carlo Petrini, publicado pelo SENAC.
Por Jonas Rossatto
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